quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A ponte e a amizade

Texto dedicado pra ela.

Essa cadeira de Lógica e Retórica,ta fazendo com que eu alimente meu blog. haha! Mais um dos meus textos lidos lá na sala.Só vou coloca-lo aqui,por o professor quase teve um ataque de risos. =)

Era segunda-feira, e eu ainda não tinha idéia do que escrever, pois quando deixam a gente muito à vontade, dizendo que se pode escrever o que quiser me vêm vários assuntos de uma vez, e acaba que eu não sei o que escrever.
Mas, passando pela ponte do São Francisco, por onde passo a maioria dos meus dias, me lembrei da minha melhor amiga, que puxando veio a amizade, e então me toquei. É isso. Tenho que escrever um texto analógico e porque não, a ponte e a amizade?Tudo a vê. Mas não, não foi essa ponte que me inspirou a escrever esse texto. Na verdade, foram as minhas amizades (o meu pensamento sobre elas) que me influenciaram nessa idéia.
As minhas amizades, de um modo geral, não é uma amizade “bonitinha”, “standard”, feita só de momentos bons ou neutros. Ela também tem muitas coisas ruins e sentimentos opostos ao amor fraternal por de baixo dela. E aí é que entra a analogia: nesses casos, a ponte está por cima de um grande abismo, o que faz com que ela precise ser muito mais forte pra suportar estar aí, e quem a atravessa precisa ter coragem.
Além disso, ela é uma ponte necessária. Outra: você já viu uma grande amizade terminar tranquilamente? Quantas vezes já não falávamos com uma pessoa com certa regularidade e, com o tempo, começamos a nos afastar dela sem querer? Então, não era uma grande amizade. Grandes amizades quando acabam, acabam com um estouro, acabam com estrago - ou seja, as pontes caem no abismo.
E como foi a ponte do São Francisco que me deu a idéia do texto, e nesses últimos dias ela anda fazendo uns sons estranhos, porque estão arrumando-a, me lembrei da minha melhor amiga. Nossa amizade não tem nada a vê com a ponte que me deu a idéia do texto, barulhenta, pois basta se olhar,já sei o que ela ta pensando (mas espera,é só um problema, já, a ponte deixa de fazer esses sons).
As amizades daquelas que acabam sem barulho, são amizades que não são necessárias: são pontes em cima do chão. Você não precisa atravessar uma ponte quando você tem chão do lado. Essas são as amizades que não têm abismos; por isso as amizades não se tornam fortes, e estão mais propensas a apodrecerem.


Ana Leite

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante.


Começarei meu blog com o assunto do momento: voto. Isso tudo com uma pequena influência da minha cadeira de Lógica e Retórica.

O brasileiro vota a favor do governo ou do candidato do governo se considera que sua vida está boa ou melhorou. E vota no candidato da oposição se considera que ela está ruim ou piorou. Questão como ética, corrupção, separação entre o público e o privado entram nessa conta. O eleitorado, sobretudo o de baixa renda, vota em função de suas necessidades imediatas e da satisfação dessas necessidades.

Em uma pesquisa da Revista Istoé, o eleitor leva em conta, sobretudo, o benefício imediato que o candidato lhe trará. Infelizmente grandes partes dos brasileiros são analfabetos políticos, alguns vendem seus votos por qualquer trocado, comida, etc.

Para que a conscientização política atinja um maior público é preciso uma melhora significativa na educação de base, porque infelizmente a maioria dos brasileiros só começam a entender e participar de assuntos políticos no ensino superior, e esse grupo não chega sequer a 8% da população. No nosso país tem muitas pessoas sem estudos e não sabem o que é, e o que não é um bom político. Por exemplo, como foi à economia do país, se abriu vagas de emprego, se aumentaram a quantidade de pessoas nas escolas e universidades, a saúde das pessoas, as estradas. Outro exemplo é que para muitas pessoas, tal prefeito dá bolsa família ou dá remédio, este é bom. E não notam aquele que às vezes não dão bolsa família, mas ajudou a abrir empregos, a colocar seus filhos na escola, etc.

No meu caso, nessas eleições, não estou votando no menos ruim,e sim pela renovação.Não votarei em uma pessoa que já conheço todos os seus traços políticos,tendo como opção alguém que vejo,que é bom,que foi o 4º melhor deputado federal,um bom juiz,militante na UFMA. Não deixarei de votar nele, porque o consideram comunista, seu pai latifundiário, se ele é ateu, homossexual, pois isso, não são características que denominem o que é ou não um bom prefeito. Meu voto não é no menos ruim e sim no que considero que vai ser o melhor pra minha cidade.Se eu estiver errada,reverei meus conceitos,o que não posso é bater na mesma tecla,votando em alguém que já conheço e sei o que fez por São Luis.